FORMOL: Verdades e Mentiras
Os perigos do
uso de formol na escova progressiva
Alisar e amaciar os cabelos é o sonho de toda mulher, que deseja estar sempre
bela. Para alcançar esse objetivo as clientes não medem esforços, porém o sonho
pode virar pesadelo. Por isso, todo cuidado é pouco para manter a beleza dos
fios sem danificá-los.
Esta foi uma das razões que colocou a escova progressiva sob suspeita e
contribuiu para que esse tratamento capilar fosse condenado pela Anvisa
(Agência Nacional de Vigilância Sanitária), por conter formol em concentrações
elevadas, que associado com o calor do secador gera vapores de formol altamente
penetrantes, causando danos à saúde.
Os profissionais cabeleireiros desconhecem o risco que estão correndo além da
possibilidade de haver no salão pessoas com algum tipo de problema, como
deficiência respiratória, hipersensibilidade ao formol, olhos que passaram
recentemente por cirurgias etc., que poderão vir a sofrer graves conseqüências
ao entrar em contato com esses vapores, inclusive um choque anafilático que
pode levar à morte por asfixia.
O formol é tóxico quando ingerido, inalado ou quando entra em contato com a
pele. Sob a forma de gás é mais perigoso e causa rapidamente irritação nos
olhos. É considerado um agente potencialmente cancerígeno pela OMS (Organização
Mundial da Saúde). A inalação pode causar dor de cabeça, tosse, falta de ar e
vertigem, entre outros sintomas. Em contato com a pele, causa vermelhidão e
sensação de dormência. Pode causar dor de garganta e visão embaçada.
A Anvisa regulamenta os produtos cosméticos com o único objetivo de proteger a
saúde dos usuários, portanto, até que se prove o contrário, o formol em
percentual elevado, acima de 0,2%, não deverá conseguir registro junto ao
Ministério da Saúde. Os agentes de saúde não podem ser coniventes com os danos
que este produto pode vir a causar em pessoas desavisadas.
Para tentar esclarecer melhor sobre o assunto, segue abaixo algumas dúvidas
mais comuns dos profissionais cabeleireiros, enviadas à redação da
Cabeleireiros.com.
O que é formol e porque as escovas progressivas com ele são condenadas?
O formol ou formaldeído é uma substância utilizada para a conservação de outras
substâncias e até de tecidos, utilizado principalmente em biópsias para impedir
a degradação antes da análise. Por ser facilmente absorvido pelas mucosas pode
ocasionar problemas sérios para a saúde da cliente e do profissional
cabeleireiro. Por isso a condenação do uso de formol na escova progressiva.
Além de causar danos à saúde, danifica a cutícula dos cabelos, que é a parte
mais externa dos fios, e deixa o córtex, a parte interna, bastante vulnerável
ao ressecamento e perda da cor.
Qual a quantidade de formol liberada pela Anvisa?
A quantidade é de 0,2%, com a função de conservante.
Comenta-se que algumas empresas estão conseguindo o registro de escova
progressiva com uso de formol. Isto é verdadeiro?
Não. Algumas empresas utilizam o ácido fórmico somente para estabilizar o pH
dos seus produtos, o que é permitido pela Anvisa. Acontece que alguns
cabeleireiros, inescrupulosamente, misturam a estes produtos quantidades
elevadas de formol, para atingir o objetivo de uma escova progressiva, o que se
torna proibido pela Anvisa.
É verdade que o fio de cabelo pode ficar endurecido após várias aplicações?
Sim. O formol solubiliza óleos e, portanto, dissolve o cimento intercelular e a
membrana celular que envolve as fibras de queratina tornando-as desprotegidas.
A ausência desses componentes oleosos torna os cabelos endurecidos, sem
maleabilidade e sem brilho.
Quem já usou produtos com formol, o que pode/deve fazer para recuperar a
fibra?
O ideal é que sejam feitas diversas sessões de hidratação e que se utilize uma
linha de manutenção rica em proteínas e ativos emolientes e condicionantes.
Como o consumidor pode se prevenir para não ser enganado quando for ao salão
de beleza fazer escova progressiva?
O cheiro de formol é inconfundível e os olhos lacrimejam, a garganta e as
narinas ficam irritadas e muitas pessoas começam a tossir. Sob a ação do calor,
os vapores de formol se formam imediatamente e ocupam todo o espaço do salão.
Constatamos que em alguns salões pessoas estavam misturando formol,
queratina e cremes e aplicando nas clientes. Qual sua opinião?
A cliente não deve permitir que isso aconteça, pois além dos perigos já
citados, o formol forma um filme vítreo sobre o fio de cabelo e a proteína fica
retida na superfície sendo responsável pelo brilho imediato, porém, logo nas
primeiras lavadas esse filme é removido e, com ele, todos os nutrientes que
estavam aprisionados no filme formado pelo formol, restando apenas as fibras de
queratina totalmente desprotegidas.
Fique por dentro, profissional cabeleireiro, das recomendações da Anvisa:
Escova Progressiva, os Alisantes e o Formol
Escova progressiva é um método de alisamento capilar, e atual modismo, como foi a Escova Francesa, o Alisamento Japonês, a Escova Definitiva etc. Os métodos mudam de nome, mas significam a mesma coisa: alisamento de cabelo.
Os métodos não são registrados na Anvisa. Os produtos alisantes nestes métodos devem ser registrados e existem diversas marcas e tipos no mercado que atendem a esta exigência.
Aos desavisados freqüentadores de salões de beleza o que pode parecer uma solução milagrosa, para pôr fim aos cabelos crespos, para a saúde é uma grande ameaça. Em relação às denúncias envolvendo os riscos de alisantes clandestinos, produzidos a partir de concentrações elevadas de formol, principalmente no Rio de Janeiro, a Anvisa alerta sobre a necessidade de o consumidor tomar alguns cuidados básicos na escolha e uso desses produtos, considerados de risco potencial, por conter substâncias tóxicas que exigem controle rigoroso.
Quando o produto não é registrado, sua composição não foi avaliada e pode conter substâncias proibidas, ou de uso restrito, em condições e concentrações inadequadas, ou não permitidas, acarretando riscos à saúde da população.
O uso de formol, ácido fórmico, em alisantes capilares é proibido pela Anvisa, por ser prejudicial à saúde. Este ácido pode causar alergias, irritação aos olhos, vermelhidão, lacrimação e dermatites.
A Anvisa tem recebido inúmeras denúncias de casos ocorridos pelo uso indevido de alisantes, que causam sérios danos à saúde, como queimaduras no couro cabeludo, queda parcial ou total dos cabelos, lesões na córnea, problemas no trato respiratório e até morte por choque anafilático.
Salões de beleza e cabeleireiros inescrupulosos estão utilizando produtos irregulares, adulterados, acrescentando formol aos produtos prontos para o uso. Esta “manipulação” é inadequada e irregular.
O consumidor, usuário de serviços desses estabelecimentos, deve ficar atento e procurar somente aqueles profissionais de sua confiança. Deve pedir todas as informações sobre o produto utilizado em seus cabelos. Lembre-se de que os alisantes têm algum cheiro, mas, o cheiro de formol é diferente por ser muito mais forte.
Os riscos do Formol:
Contato com a pele (couro cabeludo) - Tóxico. Causa irritação à pele, dor e queimaduras.
Contato com os olhos - Causa irritação, vermelhidão, dor, lacrimação e visão embaçada. Altas concentrações causam danos irreversíveis
Inalação - Pode causar câncer no aparelho respiratório. Pode causar dor de garganta, irritação do nariz, tosse, diminuição da freqüência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Pode ainda causar graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações.
Exposição crônica - A freqüente ou prolongada exposição pode causar hipersensibilidade, levando às dermatites. O contato repetido ou prolongado pode causar reação alérgica, debilitação da visão e aumento do fígado.
Escova progressiva é um método de alisamento capilar, e atual modismo, como foi a Escova Francesa, o Alisamento Japonês, a Escova Definitiva etc. Os métodos mudam de nome, mas significam a mesma coisa: alisamento de cabelo.
Os métodos não são registrados na Anvisa. Os produtos alisantes nestes métodos devem ser registrados e existem diversas marcas e tipos no mercado que atendem a esta exigência.
Aos desavisados freqüentadores de salões de beleza o que pode parecer uma solução milagrosa, para pôr fim aos cabelos crespos, para a saúde é uma grande ameaça. Em relação às denúncias envolvendo os riscos de alisantes clandestinos, produzidos a partir de concentrações elevadas de formol, principalmente no Rio de Janeiro, a Anvisa alerta sobre a necessidade de o consumidor tomar alguns cuidados básicos na escolha e uso desses produtos, considerados de risco potencial, por conter substâncias tóxicas que exigem controle rigoroso.
Quando o produto não é registrado, sua composição não foi avaliada e pode conter substâncias proibidas, ou de uso restrito, em condições e concentrações inadequadas, ou não permitidas, acarretando riscos à saúde da população.
O uso de formol, ácido fórmico, em alisantes capilares é proibido pela Anvisa, por ser prejudicial à saúde. Este ácido pode causar alergias, irritação aos olhos, vermelhidão, lacrimação e dermatites.
A Anvisa tem recebido inúmeras denúncias de casos ocorridos pelo uso indevido de alisantes, que causam sérios danos à saúde, como queimaduras no couro cabeludo, queda parcial ou total dos cabelos, lesões na córnea, problemas no trato respiratório e até morte por choque anafilático.
Salões de beleza e cabeleireiros inescrupulosos estão utilizando produtos irregulares, adulterados, acrescentando formol aos produtos prontos para o uso. Esta “manipulação” é inadequada e irregular.
O consumidor, usuário de serviços desses estabelecimentos, deve ficar atento e procurar somente aqueles profissionais de sua confiança. Deve pedir todas as informações sobre o produto utilizado em seus cabelos. Lembre-se de que os alisantes têm algum cheiro, mas, o cheiro de formol é diferente por ser muito mais forte.
Os riscos do Formol:
Contato com a pele (couro cabeludo) - Tóxico. Causa irritação à pele, dor e queimaduras.
Contato com os olhos - Causa irritação, vermelhidão, dor, lacrimação e visão embaçada. Altas concentrações causam danos irreversíveis
Inalação - Pode causar câncer no aparelho respiratório. Pode causar dor de garganta, irritação do nariz, tosse, diminuição da freqüência respiratória, irritação e sensibilização do trato respiratório. Pode ainda causar graves ferimentos nas vias respiratórias, levando ao edema pulmonar e pneumonia. Fatal em altas concentrações.
Exposição crônica - A freqüente ou prolongada exposição pode causar hipersensibilidade, levando às dermatites. O contato repetido ou prolongado pode causar reação alérgica, debilitação da visão e aumento do fígado.
Fonte: Texto extraído do site da Anvisa -
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
www.anvisa.gov.br
www.anvisa.gov.br
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